“No vinho estão a verdade, a vida e a morte. No vinho estão a aurora e o crepúsculo, a juventude e a transitoriedade. No vinho está o movimento pendular do tempo. Nós mesmos somos parte do vinho e da vinha. No vinho espelha-se a vida”. (Roland Betsch)
terça-feira, 18 de março de 2014
Lagarde Viognier 2012
Este surgiu em restaurante, após duas tentativas infrutíferas (não tinha o vinho). Aliás, isso é bem comum no Rio de Janeiro, a mim denota um pouco de descaso e amadorismo. Alguns já investem em pads e estoque em tempo real, hoje em dia não é tão difícil fazer isso.
Bom, começando pela garrafa, achei muito bonita, com um rótulo ao mesmo tempo esmerado e tradicional.
Na taça um amarelo claro bonito, com nuances esverdeadas.
Ao nariz o álcool aparece um pouco (14%), junto com traços de frutas brancas e cítricos de fundo. Não concordo com as notas florais que descrevem por aí para ele.
Na boca, a acidez chama atenção, o álcool se percebe com facilidade e desce com facilidade. É gostoso, provoca salivação intensa e o final é aparentemente doce. Bastante fruta e, posso ter viajado, mas em alguns momentos me lembrou banana. O famoso damasco aparece.
Me passou a impressão de ser um supermaduro, mas não tirou o brilho. É um bom vinho mas um pouco pesado. Como a Viognier tem uma casca fina, e tende a amadurecer de forma desigual, precisa de uma boa quantidade de sol, o que pode ter causado esse alto nível alcoólico, embora a acidez tenha permanecido. Ou será impressão?
O 2011 ganhou bronze da Decanter.
Nota -> 3.5 de 5.
Preço -> comprado em restaurante mas pode ser encontrado na Wine e na Loja de Bebidas.
Site -> Lagarde.
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