segunda-feira, 17 de março de 2014

Carnaval do Torrontés Riojano


Na onda de mi hermano blogueiro Ariel e sua semana do Torrontés, para esse carnaval senegalês que passou decidi comprar vinhos bem frescos, e optei por fazer uma mini incursão na uva, que tem passado por aqui às vezes visto que minha amada Isis adora.

Já bebi alguns, desde os ótimos Lamadrid e Colomé, até os simples mas muito bons Crios, que fazem seu papel direitinho e agradam bastante. Uma pena que, por ser bom, resolveram aumentar assustadoramente o preço dele, e agora encontrá-lo por menos de R$40,00 está bem difícil. Lembrando que é a linha de entrada da Dominio del Plata.

Mas não estou nesse post para falar do Crios, mas sim desses dois rapazes aí de cima.

Nada havia bebido da Dante Robino até então, e nesse encontrei um vinho de cor amarela bem clarinha, com cítricos ao nariz, em destaque algo parecido ao limão. A boca repete as notas cítricas, com média persistência e um final agradável. Um vinho sem rodeios e simples mas pra lá de agradável, com um bom frescor.

O Zorzal foi uma surpresa. Verdeal, no nariz traços minerais e algo assim, químico. Depois esses químicos sumiram e notas herbáceas e florais se abriram, aí ficou bonito.

Na boca cítrico também mas sem abrir mão de uma mineralidade. Limpa a boca, fresco, final curto mas que chama outro gole. Belo Torrontés e bela surpresa.



Houve ainda o Doña Paula Estate Torrontés, esse vindo de Salta. Realmente os Torrontés dessa região são superiores aos de Mendoza, mas não que os de Mendoza sejam ruins. Mais complexos e elegantes, mineralidade chama mais atenção que os florais mas sem que estes sumam. Na boca excelente frescor, é um vinho convidativo, como se as melhores características dos dois anteriores estivessem reunidas nesta garrafa.

Nota -> 3 de 5 para o Dante e 3.5 de 5 para o Zorzal. O Doña Paula ganha 4 de 5.

Preços-> R$35,25 o Dante, R$50,00 o Zorzal e R$48,30 e alguma coisa o Doña Paula, que já está esgotado, todos na Grand Cru.

2 comentários:

  1. Bonito post,
    o Dante Robino é o mais clássico e os Zorzal e Doña Paula mais inovadores na sua proposta, mais mineralidade.
    Torrontés pode surpreender e é ideal para o verão brasileiro.

    Saudações e obrigado pela menção!

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    1. Sim Ariel, gostei bastante principalmente do Doña Paula.
      Tenho um San Pedro de Yacochuya ainda esperando para ser degustado, assim que possível aparecerá por aqui!

      Quanto à mênção, seu trabalho sobre o Torrontés foi muito bom, é uma honra mencioná-lo por aqui.

      Abraços.

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