Mais um torrontés que eu abro. Sendo sucinto, o vinho é bem descrito pela vinícola como de cor amarelo esverdeado, de intensidade média, com aromas florais e de frutas cítricas.
Em boca achei que a acidez estava muito marcante, talvez a comida tenha intensificado essa acidez, com uma presença muito forte de frutas cítricas ainda não maduras.
O vinho é bem fresco e combinaria com peixes de sabor mais forte, ainda mais se houver algum acompanhamento mais estruturado. Repito: a acidez é marcante.
Bonitas lágrimas para um vinho branco. Esse vinho provém de vinhas com 35 anos, da província de Salta e sua colheita é manual. É considerado um "vinho de altura". Ganhou 89 ptos do Stephen Tanzer.
Há algum tempo atrás abri o Colomé Torrontés. Bastante superior, bem aromático, delicado, suave, para ser bebido sem pressa. Um Torrontés sério, para realmente mostrar o que a uva tem a apresentar (notadamente flores ao nariz e acidez marcante em boca).
Conheci essa Bodega através do Amalaya, um blend deles que já tive a oportunidade de degustar 2 safras: 2007 e 2010. Ambos muito bons, um vinhaço se for considerado seu preço. O 2007 evoluiu rapidamente e os defumados predominaram. O 2010 é perfumado e levemente apimentado. Esse é um daqueles que aconselho sempre a alguém que está começando a degustar vinhos.
A Colomé possui vinhedos muito altos, provavelmete os mais altos do mundo e sem dúvida os mais altos da Argentina.
Preço -> R$ 59,90 na Lidador o série A (caro), não lembro do Colomé. O Amalaya 2007 foi R$46,00 na Lidador também.
Nota -> 3 de 5 o Serie A e 4 de 5 o Colomé. 4 de 5 para os Amalaya.
Site -> Zuccardi e Colomé
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