sábado, 31 de agosto de 2013

Benmarco Malbec 2009


Sexta feira, mais uma reunião da confraria 256.

Na estréia do nosso novo confrade Samuel, o vinho escolhido foi o Benmarco Malbec 2009, mais um filho da Sra. Balbo.

Novamente,  a expectativa jogou contra e o vinho, apesar de ser bastante agradável (uma característica forte dos vinhos de Susana balbo), com muita fruta ao nariz e em boca, não "encheu os olhos".

Tem os taninos presentes mas nada incômodos,  boa textura na boca, desce fácil.

Ou seja, é bom mas poderia ser um pouco mais barato. Pelo preço pago e por um pouco menos, já encontrei coisa melhor,  inclusive muitos vinhos brasileiros.

Há também outro rótulo para o mesmo vinho, a mão direita da pessoa que colheu a uva. O rótulo é bem bonito...


Pra quem gosta de pontuação, ganhou 90 da W&S, 91 do tio RP e 92 do Descorchados.

Nota -> 3 de 5.

Preço: R$85,00 na VinExpress

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Matetic EQ Coastal Sauvignon Blanc 2012



Noite de clima agradabilíssimo, lua despontando no céu, zero vento, companhia perfeita! O vinho tinha que ser nada menos que igual.

Há algum tempo quero provar algo dessa linha EQ, da Matetic. Muito bem falada, seus vinhos são classificados como biodinâmicos e orgânicos, numa tendência que a cada dia mais se consolida mais nesse enomundo.

Essa é a linha principal da Matetic, com a linha Corralillo imediatamente antes. Seu EQ Syrah já figurou entre os mais comentados do Chile.

Na taça um amarelo pálido com tons verdeais. Ao nariz, bem parecido com o Leyda do post anterior, menos herbáceo porém, e também com bastante fruta tropical madura, um "adocicado" leve e agradável.

Na boca ótima acidez, realmente um frescor que chama a atenção, e um final mineral delicioso.

Essas uvas vêm de um pequeno vale chamado hermoso, que dista apenas 11km do Pacífico e fica dentro do vale maior denominado Casablanca. São "vizinhos" da Leyda e dos vinhos costeiros da Chocalán.


Recomendo. Abdique do preconceito por conta de ser screwcap. Realmente ficou à altura do momento. A safra 2010 ganhou 93 ptos no guía descorchados.

Além do Corralillo Sauvignon Blanc, há também uma versão menos costeira, a qual pretendo provar em breve para comparar, e verificar como a influência marítima atua nas uvas e consequentemente no vinho. Essa versão é baseada nas uvas do vale menor conhecido como Rosario, que fica dentro do San Antonio.

Sinceramente essa região do Chile é a que mais me interessa conhecer, em termos de vinhos. Quem sabe não planejo também uma viagem para lá.

Nota -> 4,5 de 5.

Preço -> Na Grand Cru há a versão menos costeira por R$63,00. Esse foi aberto em restaurante.

Site -> Matetic.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Leyda Reserva Sauvignon Blanc 2012


A Leyda já andou por aqui, mais especificamente aqui e aqui.

Leyda é por conta da estação de trens que havia por lá, e que foi completamente destruída em 1983 por um incêndio.

Uma representação artística da estação:



Sem falar no site deles, que na minha opinião é dos mais bonitos comparados aos de outras vinícolas, o vinho é bastante interessante.

Dia especial, lá fomos nós para a devida comemoração. Apesar de poucas opções de brancos, o mâitre me informou que havia esse, o qual foi imediatamente aceito.

Tem uma cor amarelo-palha, aromas vegetais fortes (eu gosto muito) e algo "doce", na linha de fruta madura.

Criou uma expectativa de sabor supermaduro, o qual não foi comprovado (ainda bem) em boca. As ervas se repetem, mas uma acidez marcante e um final "azedinho" mudam a percepção do vinho.

Valeu muito a pena, às vezes a gente acaba comprando gato por lebre quando vê "Reserva" em algum vinho do cone sul, ainda bem que com esse foi diferente.

Acima dele há o Garuma Single Vineyard, a linha da Leyda de vinhedos únicos, cada varietal tem um nome diferente, de acordo com o vinhedo ao qual pertence.

Nota -> 4 de 5.

Preço -> não me lembro exatamente. Como foi em restaurante, fatalmente foi mais caro que em lojas.

Site -> Leyda.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Old Adam Shiraz 2007


Há tempos atrás bebi o Bremerton Selkirk Shiraz 2006, acho que foi em 2011, comprado numa promoção na Lidador. Se não me engano na ocasião paguei R$69,00. Um vinho muito bom, macio, redondo, com ótimo paladar. Rebecca Wilson é a enóloga responsável, um nome que ficou gravado na memória.

Rapidamente o preço desse vinho foi a patamares quase centenários (rsrs). Felizmente consegui comprar algumas garrafas antes, e no total esvaziei umas 3 junto com amigos.

Via algumas vezes outros vinhos desta Sra., um tal Matilda, outro chamado Coulthard, um outro Tamblyn, um branco feito com a Verdelho, mas sempre optava por outras escolhas na mesma faixa de preço.



Cheguei a me deparar com dois deles mais "aristocráticos", um chamava-se Old Adam e o Outro Cabernet Sauvignon Reserva. Esses então chegavam nas duas centenas.



Surgiu até uma fofoca que o Sr. Eike Batista havia afirmado que esse era o "vinho do dia-a-dia" dele. Hoje em dia isso não seria levado muito em consideração...

Enfim, eis que surgiu a oportunidade de degustá-lo em conjunto com meus amigos da confraria 256, e lá fomos nós.


Cor já de relativa evolução. Se abriu num aroma muito intenso de madeira combinada a baunilha ou algo relativo. Demorou um pouco mas foi evoluindo, surgiram as frutas por cima (incrível) e depois tornou-se muito complexo, com ervas, canela, e muitas outras coisas que não consegui identificar.

Na boca também começou com muita madeira aparente mas com o tempo ela se integrou ao conjunto e seu paladar esteve bastante harmônico, com repetição de frutas e ervas, alguma especiaria, taninos bem marcantes mas nada incômodos. Um belíssimo vinho.



24 meses de barricas americanas e mais 12 de garrafa.

Nota -> 4.5 de 5.

Preço -> R$210,00 na VinExpress.

Lamadrid Single Vineyard Torrontés 2011


Bela cor. Bela garrafa. Belo e moderno rótulo. Belíssimos aromas.

Sim, é Torrontés. Sim, aromas adocicados. Bastante até. Não tinha só floral, na verdade tinha mais fruta madura.

Como tudo no enomundo, odeio as opiniões-dogmas.

Gosto da Torrontés. Descomplicada e fresca, vinho com cara de Brasil. Nosso país é quente (à exceção desse inverno que tem nos brindado com dias lindos e mais amenos).

Qual não foi minha surpresa quando descobri que na boca não se parecia tanto um Torrontés, com boa estrutura para um branco e uma acidez ótima, com muito frescor e um agradável azedinho ao final.

Foi embora muito rápido.

Parabéns ao Hector Durigutti, que mais uma vez acertou em tentar fugir ao lugar comum. Seu Bonarda Reserva é ótimo, seu Cabernet Franc é muito bom e esse Torrontés também.

Realmente leveduras indígenas e tanques de concreto dão o que falar...

Nota -> 3.5 de 5.

Preço -> cerca de R$40,00 na Lidador.

Site -> Lamadrid.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Bonarda: a bola da vez?


Recentemente, um seminário com mais de 60 personalidades da indústria argentina do vinho foi dedicado à Bonarda, organizado pela comissão de vinhos varietais da "Bodegas de Argentina".

A motivação era criar um consenso, ou chegar perto disso, para a abordagem a ser utilizada no caso da Bonarda, para que seja conhecida ao redor do mundo, talvez no mesmo passo da Malbec.

Num artigo anterior, a Winesur já havia delineado o painel da Bonarda na Argentina recentemente. Este humilde blog já vem ressaltando as características dessa uva de fácil apreciação, e que geralmente agrada a todos. Seus vinhos vão em linha com o que mais tem sido procurado nos últimos tempos: vinhos fáceis e prontos, sem entrar no mérito dos puristas e demais apaixonados pela bebida. A meu ver, é inevitável que esse tipo de consumo cresça num primeiro momento se quisermos que realmente o vinho caia no gosto do Brasileiro, e quem sabe até nos outros países.

Dentre as conclusões que surgiram no evento (confira aqui, em inglês), algumas já levantamos por aqui:

- Assim como outras uvas, a Bonarda exige muito trabalho no vinhedo. Seu vigor é grande nas terras platinas e se não houver controle tende à superprodução e diminuição da qualidade e da concentração de suas características.

- Há de se ter cuidado no uso da madeira, para não perder as características.

- Sabor frutado e de sensação adocicada, com baixo nível alcoólico é o que ela apresenta na maioria dos casos, justamente o que tem sido buscado ultimamente pelo mercado de alguns países que começam a crescer de forma consistente.

- Muitos blogs já falam sobre ela de forma costumeira, bem como no twitter tem havido diversos comentários a respeito.

Se ainda não provaram, provem. Aqui há diversos posts sobre, com algumas boas e outras muito boas opções.

Torii Cabernet Sauvignon 2008: à moda antiga


Com a queda vertiginosa de temperatura ontem ao fim do dia aqui no Rio de Janeiro, minha geladega se abriu sozinha e esticou a mão oferecendo este vinho nacional de minúscula produção.

Brincadeiras à parte, realmente estava há um tempinho querendo provar esse Cabernet Sauvignon, visto a ótima impressão que tive com o Sauvignon Blanc 2010 e com o espumante deles.

Sugiro leitura do post do Sauvignon Blanc 2010 onde há um resumo da história da vinícola.

Ao abri-lo, sua cor rubi já mostra alguma evolução. Foi fácil identificar um aroma de fruta vermelha bem fresca, com aquela sensação de leve umidade. Ele vai se abrindo aos poucos, sempre mantendo essa fruta, e depois somando algo mais de ervas.

Na boca podemos sentir os taninos presentes, porém bem integrados, denotando a madeira de boa qualidade. A acidez está em foco, e a fruta e as ervas se repetem na boca, com as ervas bem presentes depois de um tempo. Boa persistência, e o final é gostoso.

Esse vinho vai mais na linha do velho mundo, e acredito que aguente mais um ou dois anos na garrafa se bem conservado. Ficou 12 meses em barricas de carvalho e possui um pequeno corte de Merlot (% não informada).

Há um outro como esse que fica mais dois meses (14) em barricas, e que ganhou prêmio. Também adquiri e está na geladega. Pretendo guardá-lo um pouquinho mais. Vamos ver se consigo.

Ah, algum tempo depois lembrei de analisar o rótulo, e confesso que a descrição está bem em linha com o que o vinho apresentou:


Como vocês podem ver, o vinho é engarrafado na Villa Francioni, que junto com a Suzin, Sanjo, e a própria Hiragami, e mais outras tantas, vêm fazendo ótimos vinhos na serra catarinense.

Se fosse do velho mundo ia "guardar" esse post para a CBE, visto que ele poderia escoltar facilmente uma carne.

Deixei um pouco na garrafa, a qual fechei novamente com a rolha. Hoje à noite quero ver como ficou.

Nota -> 4 de 5.

Preço -> em junho paguei R$41,09 diretamente da vinícola (sem o frete - aí depende de quantas garrafas você vai comprar).

Site -> Hiragami (ainda não traz info dos vinhos). É associada da ACAVITIS.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Espumante 130 eleito no top 50 summer wine da Decanter; mais barato lá que aqui :-(


O ótimo espumante 130 da Casa Valduga figura como umas das 50 melhores opções para o verão que está por vir na Europa, segundo a conceituada revista Decanter.

Segundo eles, boa persistência e sensação no palato, com boa intensidade de maçã verde e caráter cremoso e rico. Mais ou menos o que falei no post anterior sobre ele, na degustação que fui (tô me achando entendido rs).

Agora, apesar de inegável qualidade, sinceramente não entendo como um produto fabricado no Brasil pode custar mais barato lá fora que aqui. Só se estão enviando a um preço menor que o praticado para nós no intuito de ganhar mercado, por conta da grande concorrência que existe por lá. Ou então...

P.S.: pelo câmbio de 09/08 -> £1 = R$3,53. Lá custa £18.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Degustação Casa Valduga 2013


Passei rapidamente na degustação da Casa Valduga, promovida durante 3 dias no hotel Mar Palace, em Copacabana (de 31/07 a 02/08)

Como nos outros anos, você pagava R$30,00 pela taça e degustava à vontade. O legal é que a taça é de boa qualidade (strauss).

Como disse, fui rapidamente pois não tinha muito tempo. Foquei então no que estava curioso: os espumantes e os novos brancos.

Dos espumantes ainda não havia provado o 130 e o gran reserva 60 meses nature.

O 130 é muito bom! Um brut com cara de extra brut, muita fruta e acidez no ponto, faz uma festa na boca e nada tem de exagerado. Belo espumante.

O Extra brut também é muito bom, mas na minha opinião perde para o 130.

O Nature é mais mineral, e chega a ser salgadinho no fim. Bela persistência e aroma de doce queimado ou algo assim. Gostei, mas não é para todos.

Não havia o Maria Valduga para degustação. Pelo menos não naquele dia.


O novo Raízes Sauvignon Blanc é bem aromático, aromas "adocicados" que não se repetem em boca, que vai numa linha de boa acidez com algo mineral. Um bom vinho principalmente em termos de preço.

Aliás observei isso em todos que provei, parece que a Valduga optou por caminhar nessa direção de menos exuberância e mais delicadeza.


O Leopoldina Chardonnay também traz bastante coisa "doce" ao nariz, gostoso e fresco em boca, mas achei o final curto. Um bom vinho, embora eu não seja muito fã de Chardonnay. Bem elegante.

Por fim provei o também novo Identidade Pinot Noir 2012. Vai numa linha bem velho mundo, nariz de fruta fresca e algo que ainda não identifiquei a correta descrição, mas que já escutei gente dizendo ser humus ou madeira molhada.  Em boca traz de novo uma mineralidade, outro vinho bem agradável.

É isso. No mais, indico os vinhos acima, a Casa Valduga realmente tem investido na marca e na qualidade dos vinhos. Gostei muito dessa nova forma de encarar as linhas, com 3 origens diferentes (Leopoldina: Vale dos Vinhedos, Identidade: Encruzilhada do Sul e Raízes: Campanha Gaúcha).

Não havia também os tintos Gran Corte (Identidade e Raízes) para prova.

Site -> Casa Valduga.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Cave Geisse Brut 2011


O Sr. Mario Geisse dispensa apresentações. Seus espumantes também.

Perguntado o porquê de ter decidido produzir espumantes no Brasil, ele humildemente afirmou que a primeira safra de espumantes que fez no Brasil foi superior a todas as outras que havia feito no Chile.

Sábio. Cercou seu terreninho em Pinto Bandeira (que dizem ser a meca do espumante nacional, nossa Reims/Epernay? RS) e mandou bala. Ou melhor, mandou borbulhas.

Este foi aberto no almoço de aniversário da minha sogra, que coincidentemente é no dia do aniversário da minha avó. Dia de festa. Combina com espumantes.


Amarelo dourado, brilhante, foi ajudado pelo belíssimo sol. Aromas adocicados, na boca muito refrescante e com um dulçor na medida. Persistência ótima e final muito bonito. Belo espumante.

Alguns vão dizer que estou escrevendo besteira, mas gostei mais do estilo do Reserva 25 meses, comentado aqui há alguns dias. É um brut menos doce, o que tem me agradado bastante.

"Pô Felipe beba os Extra-Brut e os Nature".

Pois é. No caso do Geisse, são os melhores realmente para mim. Mas confesso que um Brut (ou Bruto como os portugas dizem) não tão doce é bem agradável, e mais palatável a todos os paladares. Um nature não é para todo mundo, muita gente não gosta. Na verdade, conheço poucos que gostam.

Mais info sobre ele:



Nota -> 4 de 5.

Preço -> R$70,00 no Noi.

Site -> Cave Geisse.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Cavallotti Gavi 2009 #CBE


O tema da confraria brasileira de enoblogs do mês de julho foi proposto pela Fabiana do escrivinhos: "A ideia é abrir um vinho sobre o qual você não tem muitas referências, mas que 'foi com a cara' dele pelo seu visual."

Confesso que ainda não havia escolhido um vinho para figurar nesse post mas, eis que no dia 27, quase em cima da hora, surgiu!

Não costumo comprar as coisas muito pela aparência, há todo um estudo e avaliação, inclusive passeio pelos blogs de vocês queridos colegas. Nada é feito assim de repente no meu enomundo rs.

Caminhando com a Isis no sábado desse feriado papal, passamos em frente ao Carlsson, lugar que ela me apresentou e fez questão de afirmar que havia uma boa carta de vinhos, a qual fiquei interessado em conhecer. Abri, li, procurei alguma coisa interessante e deparei com esse Cavallotti Gavi. Imediatamente nos trouxeram a garrafa, e foi aí que ele se credenciou para ser o escolhido da CBE para o mês de julho. 

Não conhecia essa D.O. italiana, muito menos a uva (100% Cortese), mas achamos o rótulo interessante com essa mulher meio medusa (rs) e decidimos encará-lo.

Relativamente um branco "coroa" (era 2009 a safra), confesso que vi a chance ir por água abaixo ao notar a rolha com aparência mofada.

Após a retirada:


Vinho servido, aromas adocicados de baunilha e algo como mel. Já bem amarelo, porém brilhante ainda.

Na boca boa estrutura, acidez no ponto, e um leve e interessante amargor, algo mineral também. Uma pena que no fim ficou um pouco enjoativo, mas não sei se pelo fato de termos comido demais um pouco antes.

Esse leve amargor é característica da uva, após vasta pesquisa pela nossa também vasta internet.

Sobrou um pouco (1/2 taça) que levamos para casa e bebemos no dia seguinte; continuou na mesma "pegada".


Este vinho é produzido em Calamandrana, na região do Piemonte, na província de Asti, numa área de solos vulcânicos.


É um bom vinho e mais interessante ainda por conta de ser uma uva que foge um pouco do mainstream.

Fato é que ele foi muito ajudado por conta da companhia.

Acho que só nós blogueiros ainda insistimos em beber vinho volta e meia sozinhos... Rs. Tudo em nome da "ciência".


Nota -> 3,5 de 5.

Preço -> R$70,00 (R$59,00 sem frete aqui).

Site -> Cavallotti.