“No vinho estão a verdade, a vida e a morte. No vinho estão a aurora e o crepúsculo, a juventude e a transitoriedade. No vinho está o movimento pendular do tempo. Nós mesmos somos parte do vinho e da vinha. No vinho espelha-se a vida”. (Roland Betsch)
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Alamos Cabernet Sauvignon 2011
Descomplicado e ao mesmo tempo com uma certa complexidade. Um belo vinho e uma bela surpresa. Finalmente um vinho com 90 RP que eu concordo e, não obstante, acho até que foi pouco.
Dizem que 2011 foi uma das melhores safras da história em Mendoza, embora não haja muito alarde. As uvas estavam com uma qualidade tremenda, muita "fruta" como gostam de dizer os enólogos.
Meu colega Ewerton já postou sobre esse mesmo vinho, que também o encantou.
E repito o que ele disse: nem só de Malbec vive a Argentina. Além de tudo, Cabernet Sauvignon e Bonarda também, aliás uma cepa que tem passado por aqui muitas vezes.
A verdade é que realmente tem muita coisa nele, recomendo. Um cabernet sauvignon muito bem feito e agradável.
Já bebi o Malbec da mesma safra, muito elegante e nariz bem agradável, mas no geral esse aqui é superior.
Legal ver isso, a Argentina atingindo níveis ótimos em outras cepas. Parabéns ao Alejandro Vigil e a todo o pessoal da Catena!
O chato é, repito, que a linha Alamos sofreu um salto de preço considerável. Cheguei a pagar R$36,00 neles. Hoje por menos de R$45,00 não se acha. Quem distribui é a Mistral, e ela faz seus preços em dólar. Ou seja, varia bastante.
Nota -> 4.5 de 5. Ganhou mais meio ponto por conta da surpresa agradável.
Preço -> R$45,00 na Lidador.
Site -> Alamos.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Allegrini Corte Giara Pinot Grigio Delle Venezie 2010
Começamos o post com a belíssima foto que minha querida Isis tirou, em mais um momento de paz e serenidade que um belo Sábado à noite pôde nos proporcionar.
Amarelo ouro na taça. Mel ao nariz. Causou certa expectativa.
Na boca, mais um melzinho mas: cadê a acidez?
O vinho é gostoso, bem suave, mas à certa altura tornou-se um pouco enjoativo. Não chegava a ser doce, parecia um vinho de sobremesa sem o dulçor (?!?). Sim, a definição que me veio à cabeça é exatamente essa.
Se fosse uma garrafa de 750ml, certamente seria difícil terminá-la. Será que ele passou do ponto?
Fui com sede ao pote por gostar dos Pinot Grigio, mas acho que criei expectativa demais, embora a noite tenha sido ótima.
Nota -> 3 de 5.
Preço -> R$30 e poucos.
Site -> Allegrini.
Leyda Single Vineyard Las Brisas Pinot Noir 2012 #CBE
Nosso colega Tiago Bulla do blog Universo dos vinhos disparou: "Pinot Noir chileno sem limite de preço."
Bem, missão dada é missão cumprida. Lá vamos nós para o post da CBE para o mês.
De quebra, peguei mais um Single Vineyard da Leyda. Acima deste há o Lot 21, que foi bastante elogiado já. Mas como infelizmente o preço dessas séries especiais aqui no Brasil se torna exorbitante, optei pelo Single Vineyard, de qualidade incontestável visto os outros da mesma linha que já bebi.
Além desse vinhedo Las Brisas, que pelo próprio nome já podemos concluir que recebe as frias brisas do Pacífico, regulando a temperatura do vale, há também o Cahuil, que significa "lugar de gaivotas".
Bom, este Pinot Noir chileno de excelente qualidade apresentou uma cor vermelho-sangue escuro na taça. Muita fruta fresca ao nariz, bem intenso, e algo de ervas bem de leve. Na boca mineralidade, mais fruta, taninos mais marcantes que o comum em outros Pinot Noir(s) mas que em nada incomodaram. Ele não dá a impressão de ter corpo, mas na boca se percebe. Frescor! Muito frescor.
Álcool bem integrado, confesso que depois de dois dias fechado na geladeira após eu ter dado uma provadinha de leve fez muito bem a ele.
Esse é o primeiro Pinot Noir do Chile que posso dizer: gostei.
Um vez que já ando passeando de forma quase que profissional pelas linhas da Leyda, talvez eu siga pro Cahuil e quem sabe pro Lot 21.
Leyda Single Vineyard Kadun Sauvignon Gris 2012
Conforme prometido no post do Garuma, eis que falaremos do Kadun Sauvignon Gris!
Kadún significa Cinza (Gris) no idioma dos índios Mapuche, habitantes do território Chileno antes da colonização.
Uva pouco conhecida de nós brasileiros, ainda é encontrada no Chile, Uruguai e em Graves, Bordeaux, de onde provavelmente se originou. Muitos acreditam ser uma mutação da Sauvignon Blanc, outros dizem que a Blanc é mutação da Gris.
Ela possui uma casca mais rosada, tipo a Gewurztraminer, e tem um rendimento significativamente menor que a Sauvignon Blanc e as outras brancas em geral. Possui níveis mais altos de açúcar e geralmente dá vinhos mais redondos e fáceis de beber, porém menos aromáticos.
Este pode-se dizer que era exatamente isso: redondo, fresco e frutado, mineral, e concordo com o pessoal da Leyda: quase que cremoso. Muito bom e muito fácil de se beber. Conseguiu tirar o pessoal da Cerveja!
Quinto post sobre a Leyda. Virei fã dessa vinícola. Além dela, a Cousiño Macul e a Casa Silva também fazem ou já fizeram exemplares com a cepa.
O que já bebi e comentei deles:
Leyda Reserva Pinot Noir 2011
Leyda Reserva Sauvignon Blanc 2012
Leyda Single Vineyard Neblina Riesling 2010
Leyda Single Vineyard Garuma Sauvignon Blanc 2012
Nota -> 4 de 5.
Preço -> R$ 78,00 na Grand Cru.
Site -> Leyda.
Almoço na casa do chefe
Bom, estou muito atrasado com os posts. Tem bastante coisa pra colocar, tem coisa ainda da viagem que não botei.
O problema é que a gente vai se esquecendo das impressões, nem sempre dá pra anotar, aí a gente acaba se perdendo.
Almoço na casa do (ex) chefe. Levei um Pouilly-fumé de vinhas velhas, dum domaine chamado Jean Jacques Bardin, lugar que já é da mesma família de vignerons há 7 gerações. De um amarelo mais forte, demorou muito a abrir, mas estava extremamente elegante, tinha muita coisa na taça. Acabei passando na frente, esse foi o terceiro.
O primeiro foi esse Albariño de Rías Baixas, muito bom, o primeiro dessa uva que realmente posso dizer: bom vinho! Muito agradável e refrescante, desceu como água.
Depois o Don Nicanor Chardonnay - Viognier. Inusitado corte que na minha opinião funcionou. Não deixou o vinho ficar enjoado, apesar de ter passado em barrica (não é regra ser enjoado o chardonnay que passou em barrica, mas geralmente fica).
O terceiro já comentei e quem fechou foi o espumante Gran Legado Brut Champenoise. Não conhecia mas sinceramente foi outra bela surpresa da noite. Um espumante top, recomendo.
No mais, uma tarde/noite ótima acompanhada de boa comida, pessoas queridas e bom papo.
Cave Geisse Nature 2011
Post rápido. Infelizmente não pude registrar a garrafa nem me ater às impressões, mas sinceramente o Nature é o que de melhor o Geisse faz na minha opinião.
Há um tempinho bebi o Brut da mesma safra. No post comentei que costumo gostar mais dos Nature e Extra-Brut. E realmente esse Nature está melhor. Recomendo.
Há um tempinho bebi o Brut da mesma safra. No post comentei que costumo gostar mais dos Nature e Extra-Brut. E realmente esse Nature está melhor. Recomendo.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Uxmal Syrah-Malbec 2012
Post rápido. Havia bebido um Uxmal Malbec 2008, o qual gostei bastante. Vai muito na linha de outro malbec "de entrada" que faz muito sucesso, o punto final etiqueta negra. Dois vinhos muito bons para a faixa de preço da época, agora não sei quanto cobram por eles.
Além desses dois, outros bons Malbecs no mesmo nível são o Alamos e o Norton D.O.C.
Voltando, minha experiência com a Syrah Argentina só mudou quando conheci os Syrahs da Finca La Anita. Realmente um outro nível de vinho. Até então só havia bebido coisa muito ácida, que chegava a incomodar.
Esse tinha uma acidez boa, mas não agressiva. Um bom vinho para se beber descompromissadamente. Nariz de frutas vermelhas e especiarias de leve, bem razoável, agradável. Funcionou bem.
Preço -> não lembro, foi em restaurante e era meia garrafa. Mas certamente menos de R$50,00.
Nota -> 3.5 de 5. E novamente a Isis provoca um aumento na nota (a boa companhia é essencial).
Site -> Bodega Uxmal
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Champagne: um pouco do que bebi em Paris...
Sem querer ser repetitivo, estive na França, e nessa estadia pude provar o que há de melhor no país: bons pães, bons queijos e bons vinhos.
Vou deixar aqui uma pequena amostra do que pude beber em termos de champagne, com breves comentários (haja memória para anotar tudo o que bebi e vi).
Este Charles D'Embrun se revelou com uma acidez elevada, bastante cítrico. Achei um pouco desequilibrado embora seja bom e de boa qualidade.
Vou deixar aqui uma pequena amostra do que pude beber em termos de champagne, com breves comentários (haja memória para anotar tudo o que bebi e vi).
Este Charles D'Embrun se revelou com uma acidez elevada, bastante cítrico. Achei um pouco desequilibrado embora seja bom e de boa qualidade.
Esse Tsarine já segue uma linha bem tradicional, um champagne mais encorpadão, um pouco mais pesado porém mas gostoso de se beber. Você consegue sentir aquelas frutas brancas bem maduras, aquele aroma parecido a pão (que o pessoal gosta de chamar de casca de pão), um champagne que por si só funciona muito bem sem precisar de acompanhamentos. Muito boa a "cremosidade", aquela sensação gostosa das bolhinhas com o paladar do champagne.
O Bisinger vai na linha do Tsarine, mas seu final amarga um pouco, ele realmente é um pouco mais doce que o Tsarine. Note que o fato dos dois serem Brut não significa que possuem a mesma quantidade de açúcar residual: Brut está compreendido numa pequena faixa de valores, mas que mesmo assim dá uma margem pro produtor trabalhar. E olha que faz diferença.
E pra finalizar, esse que talvez seja o mais conhecido dos champagnes, pelo menos de nós brasileiros, aberto já aqui no Brasil com a minha querida Isis.
Realmente é uma aula de champagne. Possui um dulçor notável (eu realmente prefiro os extra-brut e natures que são menos doces) mas que não incomoda de forma alguma, com um paladar cítrico e toda aquela coleção de aromas que remetem a coisas doces e bem feitinhas, com um frescor sensacional e um final limpo. Na boca ele passeia e facilmente é um champagne que será apreciado por quase todas as pessoas com muita facilidade.
Uma pena que aqui no Brasil pague-se tão mais caro por uma de suas garrafas.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Dubois Nuits-Saint-Georges 2008
Confesso que a Borgonha é uma lacuna que possuo. Seja pelos preços absurdamente altos que cobram por aqui, seja por pura negligência mesmo, não "mergulhei" ainda por esse microuniverso que é a rival (?) de Bordeaux como região mais celebrada da França quando se fala em vinho tinto, embora bastante distinto o estilo de seus vinhos.
Abaixo um pequeno mapa da região, com as apelações. Desculpe mas não tenho mais o endereço da fonte...
Além dos óbvios (para quem já conhece um pouquinho) Vosne-Romanée e Vougeot, outras bem famosas e com preços igualmente altos fora da França são Gevrey-Chambertin e Nuits-Saint-Georges na côte de nuits e Puligny-Montrachet na côte de beaune.
Bom, sobre o vinho: bastante aromático e complexo, temperos, frutas, alguns aromas mais comuns em vinhos mais evoluídos, um passeio. Na boca, incrivelmente elegante e redondo, embora com um certo corpo, é um vinho de boa presença e de uma concentração abaixo do que se está acostumado por aqui no Brasil, mas de uma cor bem escura pra um Pinot Noir. Mais definitivamente um belo vinho, a Pinot Noir na sua melhor forma, na sua origem.
Nota -> 4.5 de 5.
Preço -> cerca de € 18,00. Aqui não tenho idéia.
Site -> Domaine Dubois
Château Paran Justice Saint Émilion 1981
Em recente viagem à França pude ter o prazer de degustar o vinho que minha tia comprou na ocasião do nascimento do meu primo.
Saint-Émilion possui 4 apelações de origem: Saint-Émilion, Saint-Émilion Grand Cru, Lussac Saint-Émilion e Puisseguin Saint-Émilion. (Fonte: Conseil des vins de Saint-Émilion)
Fica na margem direita e seus vinhos tem base Merlot, complementados por Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon, e alguns usam um pouquinho de Malbec. É a pequena área de número 21 no mapa abaixo (Fonte: Wikipedia):
No site oficial de Bordeaux eles ainda acrescentam Saint-Georges Saint-Émilion e Montagne Saint-Émilion, mas dentro da mesma área.
Ainda segundo o conseil, 6% dos vinhedos de Bordeaux estão nessa área. Acredito, os vinhos de Saint-Émilion são facilmente encontrados nas lojas de Paris. São longevos e de características aveludadas e frutadas.
Interessante observar que os vinhos comprados como Bordeaux ou Bordeaux Superieur são vinhos ordinários e sem características marcantes, ainda assim vendidos por aqui a preços muitas vezes exagerados, tendo em vista a excelente qualidade dos vinhos sulamericanos na mesma faixa de preço.
Bom, vamos ao vinho né?
Abri-lo foi um desafio. Não possuía aquele sacarolhas das duas lâminas, muito menos o novo lançado pela Durand que mistura dois tipos, o tradicional e esse de duas lâminas, conforme postado pelo colega Luiz Cola.
Com muita paciência, consegui o feito:
Com muito cuidado, servi o vinho nas taças, e sinceramente eu não acreditava que ele estaria bom, por conta dos anos e da rolha, embora tenha sido guardado basicamente em dois lugares nesses 32 anos, certamente com temperaturas bastante aceitáveis, visto que não estávamos no Rio de Janeiro e sim em Paris.
No nariz era um passeio de geléia de frutas vermelhas. Na boca, ele realmente começou bem, embora um pouco alcoólico. Seus taninos bem domados, uma textura já mais delicada. Após um tempo, surgiram os aromas balsâmicos mas o paladar caiu, com o álcool separado e já nublando o sabor do vinho.
Uma pena mas realmente uma experiência única!
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Bonarda: varietal único de Argentina e com grande potencialidade
A Argentina hoje já provou definitivamente a qualidade de seus vinhos. Impossível não associar seu nome à da uva Malbec, fenômeno de vendas no Brasil, nos EUA.
Porém, o fantasma que assombra os enólogos hoje, principalmente em Mendoza, principal região produtora, é: somos mais do que a Malbec? O que nós temos a mais?
Confesso que já provei alguns grandes vinhos feitos com a Cabernet Sauvignon de Mendoza, e inclusive a gigante Catena aposta nela para produzir seus grandes vinhos. Mas ao que parece os olhos estão se voltando à Bonarda. Seus vinhos são aveludados, de aromas muito frutados e textura que agrada, sendo em sua maioria fáceis de beber. Quase como uma prima da Malbec.
Por aqui no blog você encontra diversas opções que tenho provado ao longo do tempo, no intuito de realmente conhecer e verificar o que essa cepa tem a nos oferecer.
Recentemente li mais um artigo muitíssimo interessante, que comprova o que foi dito acima. Será que chegou a vez da Bonarda, casta equivalente à Corbeau francesa e que sempre foi utilizada para fazer vinho em quantidade e sem muito cuidado?
Tire suas próprias conclusões: http://www.winesur.com/es/wines-of-argentina-es/bonarda-varietal-unico-de-argentina-y-con-gran-potencialidad
Clos du Marquis Saint-Julien 2007
Mais um bebido durante minha viagem à França. Saint-Julien é uma pequena área vizinha a Pauillac (que para muitos é o berço dos melhores vinhos de Bordeaux), e produz alguns belos exemplares.
Dizem que este Clos du Marquis é o "segundo vinho" do Château Leoville Las Cases, second cru de renome. O guia Chinês de vinhos de Bordeaux alega que não, que são produtos distintos. Neste mesmo guia está escrito que a primeira vez que o Leoville Las Cases lançou um segundo vinho foi neste mesmo ano de 2007, mas sob o nome Le Petit Lion du Marquis de Las Cases.
Trocando em miúdos, segundo vinho geralmente é lançado quando a safra é muito boa e muito grande, então para respeitar definições de volume os produtores lançam os caldos com outros nomes.
Como os outros vinhos do Medoc (margem esquerda do rio), a Cabernet Sauvignon reina como base, tendo Merlot e Cabernet Franc completando o sumo. Às vezes aparece a tânica Petit Verdot.
Achei na net que a composição é 68% Cabernet Sauvignon; 22.6% Merlot; 6.8% Petit Verdot; and, 2.6% Cabernet Franc. Porém, não sei se é verdadeira.
Fiquei impressionado com o passeio de aromas de frutas e a extrema fineza dos taninos, o vinho acabou na velocidade da luz, o jantar mal havia sido servido e a garrafa estava lá vazia. O final é delicioso. Podemos chamá-lo de elegante, embora haja vigor e para os mais suaves o álcool se mostre.
Voltei pra comprar, quem disse que tinha? Não achei mais...
Preço -> € 27 no mercado E.Leclerc, na semana de vinhos de Bordeaux, em Outubro passado. Nesta loja em Portugal já passa dos € 36
Nota -> 5 de 5.
Site -> ???
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Um rosé do velho mundo para a #CBE: Chêne Saint-Louis Sancerre 2011
O tema da CBE - confraria brasileira de enoblogs - de outubro foi escolhido pelo colega Alexandre Frias, que nos pediu para escrevermos (depois de provarmos - claro) nossas impressões sobre um Rosé do velho mundo, para aproveitar o início da primavera.
Bem, não sou um grande conhecedor de Rosés, embora eu tenha aberto um da VF recentemente, após prová-lo numa degustação deles na SBAV-Rio, e tenha agradado bastante a mim e à minha querida Isis.
Bom, este nosso amigo aí de cima eu trouxe diretamente de Sancerre - uma bela cidade, situada no alto de uma colina - para muitos região berço da nossa querida Sauvignon Blanc.
Fica ao lado (do outro lado do rio) de Pouilly-sur-Loire.
Conheci-o numa degustação dos vinhos da região, uma boa parte deles é engarrafado na Cave des Vins de Sancerre, uma cooperativa dos produtores da região, que é basicamente composta de pequenos produtores familiares, que vão surgindo à beira da estrada. Um belo lugar onde podemos ficar a tarde inteira provando os vinhos.
Pois então, o Chêne Saint-Louis na taça se mostra num rosado meio cobreado, uma cor muito bonita.
Ao nariz, toques florais e de frutas, aromas bem agradáveis. De boa intensidade, conquistam de cara.
Na boca mais corpo do que esperava, mas de forma alguma incômodo ou pesado. Muito fresco, repete as frutas na boca e o final é marcante.
Esquentou um pouquinho e o álcool apareceu de leve, mas isso foi rapidamente resolvido.
Nota -> 4 de 5.
Preço -> € 6,00 !!!
Site -> Cave des Vins de Sancerre (ainda não está lá pois é lançamento).
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