sexta-feira, 17 de maio de 2013

Comprar vinho no Brasil: estamos sendo enganados?



Recebi o email acima da Wine, imediatamente procurei opiniões de colegas blogueiros e/ou pro(s) sobre o vinho.

Pois bem. Encontrei um colega que havia provado-o, e deu suas opiniões. Foi então que me surpreendi: ele informou o preço como € 2,48 ! Pela cotação de ontem, dá R$ 6,47 ! Quase 6x o preço em Portugal, lugar de origem do vinho...

"Ah Felipe, mas e os impostos? E o frete? E o lucro do importador? E o lucro do revendedor?"

Ok, ok, mas daí a quase 500% de diferença? Tenha dó...

Resolvi procurar outra fonte de informação e encontrei a € 3,15, variação pequena em relação ao preço informado no blog. Ou seja, esse deve ser mais ou menos o preço dele mesmo.

Pra piorar, olha o preço na Todovino, importadora das grandes: R$52,90 !!!

Me desculpem, mas não tem imposto+frete que justifique isso...

Resumindo: não comprei. E não vou comprar.

4 comentários:

  1. Olá Felipe,parabéns pela iniciativa.O mais interessante é a chamada do "marketing"...a mais extensa área continua de uva Arinto em Portugal...será que estão querendo dizer que isso é bom?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado, Rafael. Exatamente, hoje em dia as lojas e os clubes de vinho criam alguma informação para cada vinho como se todos fossem especiais ou únicos. Ok, difícil alguém dizer "apenas mais um vinho ordinário de Portugal", mas não sei até onde a informação fornecida tem caráter apenas informativo e educativo, ou tendencioso...

      Abraço, obrigado pela visita e bons vinhos pra você, com preços honestos!

      Excluir
  2. Felipe, vão te dizer que há custos fixos.
    Que, para vinhos mais caros, esse ágio diminui proporcionalmente.
    Que o problema tá nos impostos.
    Vão falar sobre a influência da menstruação da baleia azul no mar vermelho.
    Mas vc sabe que há margens absurdas nesse preço final.
    Então, não aceite, não compre, como tb faço.
    Abs.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é Vitor, isso tem me entristecido bastante. Até os vinhos nacionais estão com o preço muito esticado.
      Há algum tempo, salvo o Primeira Estrada, que não compro um vinho sozinho, para guardar ou abastecer a adega. Ultimamente os vinhos que tenho bebido tenho compartilhado a compra, seja num restaurante ou com amigos de confraria. O que tenho na minha geladega são os exemplares antigos, de viagens que fiz. Pelo jeito, terei de viajar novamente...

      Abraço.

      Excluir