domingo, 16 de setembro de 2012

Degustação California na Confraria Carioca - Chardonnay/Cabernet Sauvignon



A Confraria Carioca é uma deli situada no shopping Rio Plaza, ali pertinho do Rio Sul. Tem uma seleção interessante, e um atendimento ótimo.

Todos os participantes foram recepcionados com o espumante aí de cima. Em termos de espumantes, figura fácil entre os melhores nacionais. Feito através do método tradicional ou champenoise (segunda fermentação em garrafa - o método obrigatório dos champagnes e cavas), mostrou-se de uma qualidade excepcional.


Estando quase todos presentes, foi iniciada a degustação. O primeiro foi o Fox Brook Chardonnay 2010. 12,5% de álcool, sem madeira, cor esverdeada. Mineral no início, fresco e agradável. Bem delicado. Foi divisado um melão maduro no nariz. Custa cerca de R$48,00.


Interessante a garrafa, uma versão mais bojuda e arredondada da clássica borgonhesa.



Logo depois veio o Forest Ville Chardonnay 2009. Mesmo teor alcoólico e também sem madeira. Mais amarelado, no nariz trouxe uma mantega, depois uma calda em preparo no fogão. Parecia aquele biscoitinho amantegado recém-saído do forno, muito interessante. Um belo vinho. R$66,00.


O terceiro foi o Freestone Chardonnay 2008, do vale de Napa. Esse produtor é bastante famoso. De cara se nota a incrível cor dourada-escura. Resolvi levá-lo à boca antes de perceber os aromas, que estrutura incrível para um branco! De olhos vendados diria se tratar de um tinto leve. Esse vinho passa 14 meses em barril. A laranja domina o nariz, no fim aparece um caramelo incrível, perfeito. Um vinhaço, de preço proibitivo: R$325,00!



Partimos para os tintos. Quem inaugurou foi o Fox Brook Cabernet Sauvignon 2010. Flores, levemente turvo, boca rápida. Boa acidez. No final um pouco de álcool mas o vinho é bom, bem leve. Os mesmos R$48,00 do Chardonnay.


Veio-nos então o segundo tinto, o Forest Ville Cabernet Sauvignon 2010. De início vegetal, nos fazendo lembrar os chilenos, taninos presentes mas não incomodaram. Lágrimas espaçadas. 12,5% de álcool, assim como o anterior e os dois primeiros brancos. Vinho de boa persistência, amoras notáveis. No fim café. Sem madeira! Belo vinho. R$66,00.



O último tinto foi o De Loach Cabernet Sauvignon 2009. Semelhante ao anterior, porém muito melhor em todos as características. Apenas 3 meses em barricas, notou-se isso facilmente. Belo vinho. Alguns colegas gostaram mais do segundo tinto. R$99,00.

Os vinhos californianos se assemelham aos brasileiros no quesito álcool. Todos os californianos degustados apresentaram algo em torno dos 12,5%, quando chilenos e argentinos facilmente ultrapassam esse valor.


Finda a degustação, papo correndo solto, todos entusiasmados com a qualidade dos vinhos apresentados, eis que levantei a idéia de abrirmos mais alguma coisa. Nem todos aceitaram mas ainda assim a idéia foi adiante e o escolhido foi o Casa Das Mouras Reserva Tinto 2005, do Douro. Cor de vinho jovem, madeira perceptível na boca, de início nos lembrou um espanhol. Boa acidez, depois vieram as frutas vermelhas e uma framboesa se fez notar mais acentuadamente. Taninos educados, num vinho muito gostoso, com aquele salgadinho no fim e ainda com vigor. Aguenta mais tempo em garrafa facilmente (e os portugueses continuam sendo aposta certeira). R$119,00.


A garrafa terminou na velocidade da luz, e o papo animado. Como passeamos por Mendoza diversas vezes no assunto, a Bonarda acabou aparecendo. Então o segundo vinho pós-degustação foi o garoto aí de cima, que comentei num post separado por conta da minha "pesquisa" da Bonarda. R$119,00.


Alguns poucos guerreiros aguentaram e assim veio a terceira garrafa pós-degustação dos californianos: Bodega Sottano Reserva de Familia 2008. Malbec puro e simples. Já havia atestado a qualidade dessa bodega anteriormente, quando provei um cabernet sauvignon 2005 varietal, aveludado e bastante interessante.

Bem, após todos esses vinhos, o nariz e o paladar já estavam meio que saturados, mas o BS nos falou em alto e bom som (ou aroma): Couro! Incrível.

De cor ainda púrpura, bem escura, com reflexos também púrpuras, na boca se mostrou mais leve que o esperado, apimentado. Interessantíssimo, fechou com chave de ouro. R$99,00.

E assim terminou esse rally de belos vinhos, onde conheci também muita gente legal e que espero reencontrar nas próximas degustações ali na Confraria Carioca.

Bonarda: impressões - V (Nieto Senetiner Limited Edition 2009)




Este vinho é tido como um dos melhores Bonardas da Argentina. Há tempos também estava na alça de mira, e foi devidamente conhecido após a degustação de vinhos californianos realizada na Confraria Carioca, da qual falarei em outro post.

Pois bem. Ainda tendo em mente o excelente Lamadrid, o que observei foi que nesse Bonarda a Nieto Senetiner quis menos explosão de frutas, algo mais condimentado e fresco, mais elegante. De início não lembrava em nada os outros Bonarda(s) já degustados, mas um tempo depois trouxe tudo aquilo já falado por aqui nos outros posts sobre a cepa. E no fim nos brindou com uns aromas lácteos muito fortes e na boca uma "ervaria", que me agradou muito. O final emborrachado estava lá, mais domado porém.

Muita gente não curte esse lado vegetal de alguns vinhos. Eu gosto.

É o segundo Bonarda da Nieto que provo, e atesto: Muito superior.

O vinho é realmente muito bom. Pois bem, vamos em busca dos outros Bonarda(s)!

Nota -> 4 de 5.

Preço -> R$119,00 na Confraria Carioca.

Site -> Nieto Senetiner

Mini vertical: Casa Valduga Heitor Villa-Lobos 2005 e 2006



Após provar o 2006, fiquei intrigado e fui à caça do 2005, fruto da melhor safra brasileira até então. Felizmente achei 1 garrafa. Devidamente adquirida, juntei-a à outra 2006 que já possuía, e tratei de gerenciar a ansiedade.

Pois bem, eis que surgiu a oportunidade.

Realmente o 2005 é superior ao 2006, mais vivo, mais exuberante. Tem mais álcool, mais acidez, mais cor, mais taninos, mais aromas, tudo bem integrado, e mostra que ainda tem caminho pela frente. Se você notar a rolha, verá que essa suspeita ganha força, a Valduga tratou de colocar uma bem maior que a média.

São vinhos bem diferentes, ambos de Cabernet Sauvignon, e de forma alguma o 2005 apagou o 2006. Se pudesse, apenas mudaria a ordem de abertura das garrafas, o que também de forma alguma tirou o brilho do momento.

Ambos bem gastronômicos, combinaram muito bem com um prato de spaghetti e polpetone.

O Heitor Villa-Lobos 2005 é um vinho para mostrar que o Brasil faz belos vinhos. Não em quantidade como outros países, mas faz. E nesse ponto, acredito que um país deve focar no que faz melhor. O restante é extra, é bônus. Então sinceramente não vejo o Brasil se igualando a uma Argentina por exemplo nesse quesito, mas também não me importo. Volta e meia a gente encontra uma bela obra como essa, e aí toda discussão e todo assunto vira apenas opinião, e o que importa volta à tona: produto bem feito.

Adicionando, me parece que os brasileiros seguem mais a linha dos vinhos do velho mundo. Mais suavidade e menos exuberância. Vamos observar...

Parabéns à Valduga pela linha Villa-Lobos, e torço para que continue assim, em alto nível.

Vale ressaltar que dia desses bebi um Raízes Cabernet Sauvignon 2010 e também estava muito agradável. Começo a abrir o olho para a Cabernet Sauvignon da Valduga, vinhos que têm se mostrado de boa qualidade e combinando muito bem com diversos pratos, mesmo que sobrem pessoas que dirão que Cabernet Sauvignon é aposta certeira e fácil, e não requer maiores conhecimentos.

Notas -> 4 de 5 para o 2006 e 4.5 de 5 para o 2005.

Preços -> R$ 99,00 o 2005 na Deu La Deu e R$88,90 (+R$17,35 de frete) o 2006 na Ary Delicatessen

Site -> Casa Valduga

E para homenagear o grande Heitor Villa-Lobos, sua mais bela obra para violão executada por aquele que talvez tenha sido o maior violonista brasileiro, e certamente um dos maiores do mundo:




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Toro Loco Tempranillo 2011: ...

Pois é. Toro Loco.

Duas garrafas e entrega gratuita: R$50,00.

Abri há pouco.

Cadê o vinho?

Com esforço alguma fruta vermelha no nariz, cerca de 1,8s de permanência, com o nariz dentro da taça.

Cor púrpura. Reflexos púrpuras.

Na boca? Nem sei. Só senti o álcool, e olha que é só 12,5%.

Senti tamanha decepção assim com o tal do Mouton Cadet, que passou completamente despercebido.

Enfim, se querem uma dica: não comprem. Mesmo sendo tão barato, tem vinho melhor nessa faixa de preço.

Nota -> 1 de 5.

Preço -> R$25,00 na Wine

Site -> Bodegas Coviñas

Belas frases sobre o vinho - VI

"Produzir vinho é relativamente simples, só os primeiros duzentos anos são difíceis." (Baronesa Philippine de Rothschild)

sábado, 8 de setembro de 2012

Quinta do Alqueve 2 Worlds 2007


Me parece que os produtores de Portugal se dividem naqueles que aceitam as castas vindas de outros lugares e aqueles que não as aceitam. No quente Alentejo por exemplo, o pessoal da Cortes de Cima faz um belo trabalho com a Syrah, que por lá se adaptou muito bem. Já Paulo Laureano brada aos 4 ventos que utiliza apenas castas portuguesas, com relativo sucesso.

Não, o vinho acima não é do Alentejo, mas do Tejo, anteriormente conhecido como Ribatejo.


Este vinho vai justamente ao encontro dessa acalorada divisão, fazendo uso de duas castas bastante conhecidas: a Touriga Nacional (autóctone de Portugal) e a Cabernet Sauvignon (talvez a casta tinta mais difundida no mundo). No caso, a Touriga era a representante do novo mundo (sim, Portugal é considerado mais do novo mundo por conta de sua produção de tintos de alta qualidade ser recente - não considerar os do porto e madeira, que de há muito são grandes vinhos) e a Cabernet Sauvignon a representante do velho mundo.

Ao abri-lo, a impressão que veio foi de que era um vinho feito mais ao gosto do velho mundo, fechadão, aromas ainda discretos, requerendo um tempo para se mostrarem, cor rubi e reflexos já caminhando pro âmbar. Lágrimas abundantes e lentas.

Aerado, mostrou claramente um passeio por frutas vermelhas, dava para divisar framboesa e mirtilo. Ameixa e algo levemente tostado talvez.

O que chama atenção nesse vinho é sua acidez, bem marcante mas não incômoda. O álcool também se apresentou integrado, um vinho muito bem feito. Taninos leves, boa persistência e final bem agradável, de sensação levemente doce (olha a acidez se mostrando de novo).

Mais um exemplar para confirmar a máxima do blog: os portugueses raramente decepcionam!

Nota -> 3.5 de 5.

Preço -> R$ 39,00 com frete no Sonoma (acho que eles erraram pois subiu para R$79,00 com o frete logo depois que comprei)

Site -> Pinhal da Torre

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Loma Larga Cabernet Franc 2007


Mais um Loma Larga pra conta. Já havia provado o Malbec 2008.

Os vinhos da Loma Larga saem do vale de Casablanca, frio e costeiro. Seus vinhos são realmente diferentes.

Esse Cabernet Franc alcoólico (14,5%) é bem escuro, vermelho, reflexos rubi. Lágrimas espaçadas e pesadonas.

No nariz, aromas herbáceos, num fundo apimentado, e de início chega a dar uma leve queimada nas narinas. Será razão apenas do álcool?

Levando-o à boca, boa acidez, álcool bem presente, taninos presentes. Muita pimenta, temperos e ervas secas. Caramba, será que abri cedo demais?

Resolvi dar mais um tempo a ele no decantador (obrigatório, bastante sedimento). Aí, modificou bastante e se mostrou todo em seu esplendor, fazendo jus aos prêmios que recebeu. Apareceu uma geléia de leve no nariz, e a boca melhorou bastante, mas ainda apresentando taninos e álcool, bem menos porém.

A mim não incomodou em nada, muito pelo contrário, gostei do vinho. Mas não é um vinho para quem está começando. Também não encontrei tudo o que falam na nota técnica, no site deles.

Confesso que pretendo provar o Syrah deles, que ganhou prêmio de melhor Syrah do Chile pelo guía Descorchados, e o Chardonnay também me interessa.

Prêmios e notas:

  • Guía Descorchados 2009 - Melhor Cabernet Franc do Chile - 93 pontos
  • Decanter Magazine UK - Best Red Bordeaux Variety over £10 and Gold Medal
  • Wine & Spirits - Winery of the year 2011: Loma Larga
  • Wine Enthusiast - 82 pontos


Nota -> 4 de 5.

Preço -> R$64,00 na Lidador (há um tempo razoável).

Site -> Loma Larga Vineyards

Belas frases sobre o vinho - V


"Os pesares podem ser aliviados com uma boa noite de sono, um banho e uma taça de vinho".
(São Tomás de Aquino)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Casa Valduga Gran Reserva Heitor Villa-Lobos Cabernet Sauvignon 2006 e Chateau D'Aurilhac Haut-Médoc Cru Bourgeois 2006






Há tempos que venho querendo degustar esse vinho da Casa Valduga. Apreciador da música de Villa-Lobos, principalmente dos seus prelúdios, bachianas e estudos para violão, realmente queria verificar se o vinho estava à altura do grande mestre.

E posso dizer que o vinho é muito bom. Esperava mais concentração, de cor vermelho vivo, lágrimas abundantes, herbáceo e muito mentolado ao nariz. Na boca um vinho muito gostoso, austero, nada exagerado. Não decepcionou em nada, combinou bem com massas.

Fiquei curioso a respeito desse vinho da safra 2005, considerada a melhor do Brasil até hoje. Vou procurar e verificar se ainda encontro em alguma casa do ramo, para poder comparar com o 2006.




Como segundo vinho do almoço, abrimos o Chateau D'Aurilhac. Aparência comum de Bordeaux (ainda bem né), bastante fechado em seus aromas. Lágrimas abundantes e muito lentas.

O vinho entra na boca de uma forma bela, passeia com os taninos ensaiando e mostrando sua presença, e após o gole eles simplesmente colam sua boca. Muita madeira, o vinho agarra literalmente na língua. Ainda tem uns anos em garrafa pela frente, e torcer para o bom desenvolvimento dele.

Preço -> Casa Valduga Heitor R$ (presente).
               Chateau D'Aurilhac R$ 147,00 na Lidador.

Notas -> 4 de 5 para os dois.

Site -> D'Aurilhac (não é o oficial) e Casa Valduga.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Belas frases sobre o vinho - IV


"Todos somos mortais até o primeiro beijo e a segunda taça de vinho". (Eduardo Galeano)



domingo, 2 de setembro de 2012

Ciconia Tinto 2010



Ok, não se julga um livro pela capa, mas o rótulo desse vinho me atraiu, da primeira vez que o vi, embora não o tenha comprado nessa ocasião.

Ciconia é a designação em latim de cegonha branca, que tem como um dos seus principais habitats em Portugal as áreas agrícolas e florestais do Alentejo.

Esse vinho agora vem com screwcap, mas o meu exemplar ainda era de rolha de cortiça, embora reciclada, e curta. Mas não há problema, pois o vinho é jovem e está pronto, acredito ser essa a proposta.

De cor púrpura, halo de mesma cor, lágrimas abundantes e lentas. Aromas de frutas vermelhas predominam, há algo de especiarias (pimenta basicamente), e me tocaram lembranças de algo como a conserva de champignon/azeitonas, o que foi bem fugaz.

Na boca, um suco de de frutas vermelhas pouco concentrado e sem açúcar, com pimenta. Seus taninos estão presentes mas são educados, sua acidez é marcante.

Ganhou uma medalhinha da Decanter:

Aconselho para um almoço.

Preço -> R$ 36,00 no Hortifruti

Nota -> 3.5 de 5

Site -> Casa Agrícola Alexandre Relva

Belas frases sobre o vinho - III

"Os vinhos são como os homens: com o tempo, os maus azedam e os bons apuram." (Cícero)

sábado, 1 de setembro de 2012

Bonarda: impressões - IV (Lamadrid Single Vineyard Reserva 2009)


A Lamadrid tem recebido boas críticas dos pro(s), para seus vinhos elaborados de forma diferenciada (não é usado inox, mas cimento). O vinhedo é de 1973 e tem altitude média de 989m. O vinho passou 12 meses por barricas francesas novas (50%) e de segundo uso (50%), não foi estabilizado, nem filtrado, tampouco clarificado. Foram produzidas 15.600 botellas.

Esse Lamadrid Single Vineyard Reserva Bonarda recebeu 91 pontos Wine Advocate e 90 da Wine Spectator. Segundo o pessoal do Parker, a Bonarda é a mesma coisa que a Charbono, na California.

Pois é. Cada um diz uma coisa sobre o vinho. Vou deixar as críticas de lado e me concentrar nas minhas impressões.

O vinho é robusto, denso, de uma consistência quase leitosa, num escuro violáceo com borda rubi. Lindo. Lágrimas espaçadas e ágeis.

Falar de aromas frutados é chover no molhado, mas o frutado é de fruta ainda meio verde, porém muito sutil. Algo de especiarias. O que me chamou a atenção foi a impressão nítida de cinzas/fumaça, ou ainda grafite. Muito interessante. Os aromas se alternam o tempo todo.

Na boca é suculento, algo mineral, muito boa acidez, taninos suaves. A persistência é ótima e o final saboroso, com aquela sensação levemente emborrachada da Bonarda em sua melhor expressão até o momento, dentre todos os Bonarda(s) que bebi. Sim, ele agora é o número 1, roubando o posto do La Posta.

Repito: os Bonarda(s) têm vencido no indicador Prazer/R$ gasto. Olho na cepa! (A Wine Advocate já está chamando atenção para ela...).

Aliás, não sei se por conta do aumento geral no preço dos vinhos, mas já comecei a notar um acréscimo nos preços dos Bonarda, que junto com os Carignan(s), Cabernet Franc(s) e outros ficavam sempre no fundo das prateleiras. Deixei de pegar um Don Nicanor e um Alfredo Roca Dedicación Personal por me sentir lesado, visto que estava acompanhando os preços, que saltaram de hora para outra.

Site -> Lamadrid

Nota -> 4.5 de 5

Preço -> R$64,10 na Lidador.