Este post faz parte de uma sequência que preciso escrever, acerca de um encontro da minha antiga confraria 256, que infelizmente precisou ser interrompida por questões geográficas e financeiras de alguns participantes.
Para esse encontro, o motivador foi a despedida do Freitas, que irá estudar nos EUA o seu mestrado (boa sorte Freitas).
Esse vinho foi levado pelo confrade Leonardo, alguns de nós levamos uma garrafa, o que não foi obrigatório.
De cor vermelha 'cansada', acastanhada, borda transparente, na hora de abrir a rolha estava ressecada. Achei que viria um vinagrão. Ledo engano.
Na taça aromas análogos aos de um bom porto (!!!), com bastante fruta para a idade. Imagina a felicidade ao constatar que o vinho que você achava estar morto, está mais vivo do que parece!
E foi verdade, na boca ainda tinha tanino marcando, embora não estragasse o delicado conjunto em boca. De novo a impressão de um porto velho mas sem o álcool associado. Uma bela experiência, e uma bela surpresa.
P.S.1: A Periquita é a mesma uva que a Castelão/Castelão Francês, e o vinho geralmente leva ainda Trincadeira e Aragonês (Tinta Roriz/Tempranillo). Até 2001 era feito apenas com a Periquita!
P.S.2: A revista Adega, como sempre, fez uma boa matéria a respeito do
Periquita.
This is the reserve version of a very well known portuguese wine here in Brazil.
Periquita stands for a female parakeet, and is the alternate name for the grape Castelão (Big Castle).
When opening the bottle, the cork split and caused a little panic, but the wine - fortunately - was great.
"Tired" red in glass, transparent halo, still fruity and looked like a port wine aroma. In mouth surprisingly still tannic but delicious, a nice and well arranged structure, a nice experience!
Nota -> 4 de 5.
Preço -> desconhecido.
Site ->
José Maria da Fonseca.