Então abrimos a 2a garrafa que tinha, e sinceramente estava torcendo para que ela fosse melhor que a primeira. Pura decepção.
O vinho não tem graça, e com apenas 12,5% de álcool este ainda assim sobressai. Para dar R$25,00 neste vinho prefiro pagar R$28,10 no Pascual Toso. E paro por aqui. Não quero mais falar no assunto.
Já o Storia, que surpresa!
No nariz de primeira um aroma que lembra couro, e um pouco de baunilha. Na boca muito marcante, taninos presentes mas aveludados, baunilha, geléia. O vinho é pra ser bebido vagarosamente. Depois de muito tempo café e chocolate deram o ar da graça.
Confesso que tinha um certo receio quanto à agressividade do mesmo, por ser ainda jovem. Mas já está pronto para ser bebido, ainda que possua potencial de guarda.
Garrafa número 1.774 de 12.000
Não é um vinho barato, mas representa o esforço da Valduga em produzir algo diferente. Realmente acho que o vinho nacional poderia baixar de preço, mas eu acho, para afirmar precisaria estudar e analisr a cadeia de valor do vinho.
Aliás, esse negócio de a Merlot ser a melhor tinta do Brasil, não concordo muito com isso, embora tenha gostado bastante desse vinho. Até hoje, o melhor brasileiro que bebi foi o Don Laurindo Reserva Tannat 10 anos 2005, e pelo que tenho visto por aí, a Tannat tem potencial em nosso país.
Dentro em breve retomarei essa discussão.
Nota -> 4 de 5.
Preço -> R$ 136,10 na Lidador.
Site -> Casa Valduga.
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