A linha Marques de Casa Concha é a primeira linha séria da Concha Y Toro na minha opinião. Casilleros del Diablo são altamente bebíveis, Trio e a Serie Riberas trazem coisa boa de vez em quando, mas realmente a coisa fica séria a partir da Marques de Casa Concha.
O problema é que por aqui alcança um custo absurdo, quase três vezes mais os preços praticados no país de origem.
Bom, este tem uvas de Peumo, tida como a melhor região para a Carmenère para muita gente. Não esquecendo que encontramos muita coisa boa vinda do Colchagua (especialmente na microrregião de Apalta, com Viña Montes e um pouco mais longe com Casa Silva e Santa Helena) e do Aconcagua (Von Siebenthal principalmente).
Não é o top Carmenère da CyT, depois dele tem o famigerado Carmín de Peumo, tido algumas vezes pelo Descorchados como o melhor Carmenère do Chile.
Foi aberto antes da pizza que foi escoltada pelo Dal Pizzol Cabernet Sauvignon do post anterior.
Estava púrpura, escuro, denotando concentração. Engraçado que o halo já estava transparente.
Aromas tostados, defumados (caramba, carmenère defumada?), nada de herbáceos, muita fruta preta, baunilha. Taninos presentes, veludo puro. Leve acidez e chega a dar uma pequena impressão adocicada, mas passa longe de ser enjoativo, com um final bem gostoso e azedinho. Extremamente agradável, daqueles que todos vão beber com prazer.
Acho que agora estão vendendo a safra 2011...
Nota -> 4 de 5.
Preço -> Sei lá.
Site -> Concha y Toro.
P.S.: Este é o post de número 300 !!!
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